Os Gaviões de Pouso Alegre - José Guimarães e Silva


Os Gaviões de Pouso Alegre, texto escrito por José Guimarães e Silva para falar dessa ave que anos atrás era vista na cidade de Pouso Alegre, Sul do Estado de Minas Gerais. Hoje não sei se ainda existe essa ave por lá.

Cara!

Por que será que os predadores têm uma aparência e um aspecto tão aterrorizante?
Sei não!
O que sei é que, mesmo se você me explicasse, eu não entenderia.
Não entenderia porque é impossível admitir que existam na natureza animais que sobrevivem com a morte de outros.
Mesmo que você me explicasse, que Deus criou a natureza de maneira a que todos sobrevivam... Sei disso. Estudo a Bíblia e sei que Deus proveu a natureza de tudo para todos. Isto é, Deus proveu a natureza de animais que se alimentam de outros animais.

Escrevo isso aqui porque hoje de manhã, estando eu no quintal da casa onde moro, observava duas rolinhas no quintal do vizinho. Elas estavam numa tranquilidade tão grande, tipo uma grudada na outra - e me fizeram pensar no amor.

Mas daí vi um gavião baixar por sobre as casas que ficam abaixo da que eu moro. Explicando melhor, moro num vale. Não num verde vale como o de um famoso livro. Mas sim de um desengonçado vale devido às casas malconstruidas, praticamente plantadas no solo, sem planejamento.

O gavião desceu lá. E eu fiquei cá imaginando o que aconteceria se ele visse o casal de rolinhas.

Nisso desceu outro, passando por cima de minha cabeça, e planou lá para baixo, na direção de onde o primeiro voou.

Sinceramente, esse gavião desceu num silêncio considerável. Nem o bater de suas asas a gente ouvia. Ele desceu numa leveza sensacional. É por isso que ele pega a rolinha.

Para minha sorte (ou das rolinhas) ele desceu na vertical.

E elas conseguiram voar antes de ele pegar uma delas. Ou as duas.

Ufa! Pensei. Que terror!

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